Com a proximidade do final do ano, das férias de verão e do Carnaval, que tal reservar alguns dias para conhecer o rico patrimônio histórico e cultural do Brasil Colonial. Além de retratar importantes capítulos da história brasileira, esses destinos turísticos reservam boas surpresas entre seus passeios e lugares legais para explorar e conhecer.
Cidades históricas brasileiras para você conhecer e se hospedar com muito conforto!
Reserve alguns dias para embarcar em uma viagem de volta ao passado, numa aventura que inclui os cenários de beleza natural dessas cidades, quase sempre tingidas por cachoeiras e montanhas. Confira algumas delas:
Ouro Preto (MG)
Solares coloniais, ruas e ladeiras de paralelepípedos, igrejas com interior repleto de arte barroca. Essas são algumas paisagens da cidade das Gerais, a primeira do Brasil e uma das primeiras do mundo a ser declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1980. Ouro Preto, localizada a 95 km de Belo Horizonte, está entre as cidades históricas mais importantes do País.
Nascida com o nome de Vila Rica em 1711, a cidade foi a capital da capitania das Minas Gerais em 1720. Em 1897, a capital foi transferida para Belo Horizonte, o que manteve preservada a arquitetura colonial – Ouro Preto abriga o maior conjunto arquitetônico do barroco brasileiro, preservando tesouros como as igrejas de São Francisco de Assis, obra-prima de Aleijadinho, e de Nossa Senhora do Pilar, ornamentada com mais de 400 quilos de ouro.
Construída por escravos no auge do Ciclo do Ouro no século 18, Ouro Preto, ainda nesse período, foi palco da Guerra dos Emboabas e da Inconfidência Mineira, quando testemunhou o enforcamento de Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) em praça pública por ordem da Coroa Portuguesa.
Caminhar pela cidade é algo mágico. É apaixonante subir e descer as ladeiras, explorando o centro histórico e as ruas do entorno, as lojas de objetos em pedra-sabão e de arte sacra, a Praça Tiradentes, o Museu da Inconfidência e as centenárias igrejas. Depois, completar o passeio em um de seus restaurantes saboreando as delícias da culinária mineira.
Ouro Preto também é conhecida pelas repúblicas de universitários, com jovens que circulam e colorem as suas ruas em contraste com as antigas construções. É nesta efervescente cidade que fica a Pousada do Mondego. Instalada em um solar de 1747, está localizada no centro histórico, vizinha à Igreja de São Francisco de Assis. Com caprichada decoração, a pousada tem parcerias com agências, oferecendo city-tour e excursões a cidades históricas vizinhas, como Mariana, Sabará, Congonhas e Tiradentes.
Clique aqui para conhecer a Pousada do Mondego
Tiradentes (MG) – Solar da Ponte
Com várias igrejas, museus, praças e muita história Tiradentes é um destino repleto de cultura e tradição em terras mineiras. Mas, a cidade reserva também outras boas surpresas entre seus passeios e lugares legais para explorar e conhecer. Considerada Patrimônio Histórico Nacional, com suas casas, igrejas e monumentos, ela é um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do país.
Em Tiradentes reserve sua hospedagem no Solar da Ponte. O magnifico casarão em estilo barroco abriga 18 confortáveis suítes, ambientes acolhedores, jardins e lazer. Outro ponto forte é a localização, que facilita muito a vida do viajante. Sair caminhando sem destino do hotel por entre as ruas, observando as casinhas antigas, com suas portas e janelas coloridas é uma experiência encantadora. Além dos atrativos históricos, lojas de artistas locais e os principias restaurantes da cidade também ficam bem próximos do hotel.
Clique aqui para conhecer o Hotel Solar da Ponte
Pirenópolis (GO)
Fundada em 1727 e tombada pelo Iphan, a pequena cidade do interior de Goiás concilia atrações históricas e culturais à sua paisagem natural repleta de cachoeiras, oferecendo atividades voltadas ao ecoturismo, como trekking, cavalgada, rapel, mountain bike, arvorismo, tirolesa e voo de balão.
Com casas coloniais, ruas de pedra e igrejas, o centro histórico da cidade merece ser explorado a pé, aproveitando o percurso para admirar as cenas urbanas e tirar fotos. O trajeto pode começar na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Postal da cidade, foi construída entre 1728 e 1732 e guarda a imagem de Nossa Senhora do Rosário, a padroeira de Pirenópolis.
Outra atração local é o Museu das Cavalhadas, com acervo que reúne roupas e enfeites usados nessa festa popular brasileira. A Cavalhada de Pirenópolis existe desde 1820 e é uma das mais tradicionais do País. Ela revive a batalha entre cristãos e mouros e se repete todos os anos tendo como personagens cavaleiros medievais.
Imperdível também é o Caminho de Cora Coralina, uma trilha de 300 km de cultura, poesia, aventura e natureza, com infraestrutura semelhante ao Caminho de Santiago de Compostela. Sinalizada com versos da poetisa goiana, ela cruza oito cidades, incluindo Pirenópolis passando por povoados, fazendas e unidades de conservação do Estado. Está dividido em 13 trechos que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta.
Pirenópolis oferece dois meios de hospedagem da Roteiros de Charme: a Pousada Cavaleiro dos Pireneus e o Casarão Villa do Império.
A primeira fica em meio à floresta e cachoeiras, conciliando a tranquilidade do campo com as atrações que a cidade e a região oferecem. O contato com a natureza e o atendimento atencioso são alguns de seus pontos fortes, ao lado de uma gastronomia de primeira.
Clique aqui para conhecer a Pousada Cavaleiro dos Pireneus
Já o Casarão Villa do Império está instalado em um casarão do século 18. O empreendimento é o primeiro hotel butique de Goiás e atende somente casais – foi eleito pelo Tripadvisor entre os dez hotéis mais românticos do Brasil e da América do Sul. A 770 metros de altitude e com temperatura média de 18 a 35 graus, é perfeito para casais que desejem conhecer as atrações naturais e culturais da cidade e curtir dias de romance.
Clique aqui para conhecer o Casarão Villa do Império.
Petrópolis (RJ)
Fundada no século 19 por Dom Pedro II, a 65 km do Rio de Janeiro, Petrópolis foi durante muito tempo o destino preferido da nobreza brasileira para passar o Verão, quando o ar puro de cidade serrana, o clima ameno e a exuberante vegetação tornavam a cidade em Capital do Império. O clima, aliás, é ideal para conhecer Petrópolis a pé, começando a caminhada pela Avenida Koeler.
Koeler foi o arquiteto responsável pela construção da cidade. Por isso, a avenida recebeu o seu nome. A avenida é permeada por palacetes do Brasil Imperial tombados pelo Iphan e guarda uma bucólica ponte, com vista para a Catedral São Pedro de Alcântara.
A casa da Princesa Isabel, construída em 1853, é outro atrativo que vale visitar. Ali foi tirada a última fotografia da família imperial do Brasil. Desse ponto já é possível ver a Catedral São Pedro de Alcântara, que abriga um mausoléu onde estão os restos mortais de Dom Pedro II e da Princesa Isabel. Depois, é a vez do Palácio de Cristal, construção que Princesa Isabel ganhou de Conde d’Eu em 1884.
De volta à Avenida Koeler, ela também abriga o Hotel Solar do Império, com seus dois casarões de arquitetura neoclássica do século 19 – o casarão principal data de 1875 e o lateral, de 1893. Com paisagismo inspirado nos jardins franceses, o hotel preserva colunas imponentes e obras de arte. Materiais nobres, como o mármore e a madeira, completam a sua decoração.
Os casarões já tinham mais de cem anos e haviam sido tombados pelo Iphan quando foram restaurados em 2005, em um criterioso trabalho de recuperação que foi fundamental para adaptá-los ao propósito que viriam a ter como hotel.
Clique aqui para conhecer o Solar do Império.
Paraty (RJ)
A antiga Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty foi fundada em1667 pelo capitão-mor Francisco Garcia D’Ávila devido à sua posição estratégica: fica na costa sul do Estado, permitindo o acesso tanto ao Oceano Atlântico quanto à Serra da Bocaina, o que facilitava o escoamento do ouro vindo de Minas Gerais – o metal, assim como a aguardente, era transportado por mula até Paraty e, depois, transferido para navios que seguiam para o Rio de Janeiro.
Com o declínio do Ciclo do Ouro e a abertura de estradas que ligavam Minas ao Rio de Janeiro, Paraty ficou praticamente abandonada e só voltou a se desenvolver a partir do final do século 20, com o crescimento do turismo, que valorizou seu patrimônio histórico e belezas naturais, como as praias e a Baía de Paraty. Hoje, a cidade é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade da Unesco e atrai turistas do mundo todo pela preservada arquitetura colonial e pelos festivais e festas que promove, como a Festa do Divino.
Caminhar por Paraty e conhecer seu rico patrimônio histórico e cultural, aproveitar passeios de barcos e escunas pelas ilhas e as praias belíssimas estão entre as várias experiências inesquecíveis para quem viaja para esse charmoso destino.
Antes de tudo é preciso encontrar um lugar para ficar. A melhor escolha da Roteiros de Charme é o Sandi Hotel, a mais icônica e inspiradora hospedagem da cidade. Batizado inicialmente como Pousada do Sandi, a decoração foi remodelada recentemente, ganhou espaços primorosos e adotou o nome de Sandi Hotel.
Famosa pelos festivais de cinema que promove, Paraty reflete neste hotel parte de sua história e a magia do cinema. Instalado em um casarão do século 18, o empreendimento conta com uma decoração cinematográfica, com memorabília de cinema, cartas originais escritas à mão de Rita Hayworth para Jack Warner, recordações de Alfred Hitchcock e pôsteres de clássicos.
Na hora de explorar a cidade, comece pelo centro histórico, com suas ruas de pedras, casas coloniais, igrejas antigas, lojas de artesanato, restaurantes e bares. O passeio deve ser feito a pé. Até porque não é permitido o tráfego de carro em boa parte das ruas, que são exclusivas para pedestres.
Outros postais da cidade são o porto, a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, a antiga cadeia e as igrejas de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora das Dores. Do outro lado do rio, o Forte Defensor Perpétuo é outra parada obrigatória. Localizado no Morro da Vila Velha, oferece uma linda vista panorâmica de Paraty e de sua baía. Foi erguido no século 18 e abriga um museu com exposições sobre a história da cidade.
Há passeios que partem de Paraty e levam a cachoeiras (a do Tobogã e a Pedra Branca) e a alambiques à beira da Estrada Real, como o Engenho D’Ouro e Pedra Branca – Paraty é famosa pela aguardente que produz. De volta à cidade, e partindo do hotel, a dica é embarcar em um passeio de barco pela Baía de Paraty, visitando ilhas, praias e piscinas naturais, abraçadas por paisagens memoráveis.
Clique aqui para conhecer o Sandi Hotel